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sábado, 29 de novembro de 2014

O SOM NOSSO DE CADA DIA 29/11/14 - TORCH

O SOM NOSSO DE CADA DIA (9)
TORCH (SWE)
"FIRERAISER" (1982)



Mais uma vez a  nossa “viagem” nos leva a longínqua e gelada Suécia, um país que não é dos mais tradicionais em termos de Heavy Metal, mas que sempre nos presenteou com bandas fantásticas. Ao citarmos o tal país nórdico, geralmente o que vem por primeiro a mente das pessoas são Hammerfall, Yngwie Malmsteen, Candlemass, Arch Enemy, Amon Amarth, entre outras. Particularmente, o primeiro nome que vem a minha memória é o já citado em postagem anterior, o grandioso Heavy Load. Porém, uma das bandas pouco lembradas e que não fica em nada devendo às acima citadas (acho que é mais fácil as outras ficarem devendo pra ela...) em termos de qualidade, é o TORCH.
Formada em 1979, a banda teve curta duração, encerrando as atividades em 1986. Voltaram em 2003 com o intuito de fazer apenas apresentações ao vivo e em 2009 lançam uma coletânea, Dark Sinner. Nos anos 80, o Torch lançou dois álbuns dignos de todos os méritos, o auto intitulado, de 1983 e Electrickiss, de 1984, além de dois Eps, um deles este que vamos falar agora.
Fireraiser, lançado em 1982, é o primeiro registro da banda, composta por Dan Dark nos vocais, Claus Wild e Chris Firscht nas guitarras, Ian Greg no baixo e Steve Streaker nas baquetas. O ep, composto por 5 músicas, ou melhor, 5 petardos, de um Heavy Metal muito vigoroso. Esbanjam pegada, energia, entusiasmo... Logo na música de abertura, Beyond, já percebe-se de cara a proposta da banda, um Metal tradicional que não deixa ninguém indiferente. Cozinha de peso, riffs do mais puro Metal oitentista, e um vocal alto e agressivo, fazem a receita que deu, e demais, certo nessa excelente banda. Se você é fã do estilo, vai pirar no som em poucos segundos e vai escuta-lo e escuta-lo e escuta-lo ate alguém por perto peça para que, por favor, mude o som, por não agüentar mais... se o “alguém” que estiver por perto gostar também, melhor ainda, mas a “briga” vai ser quando você resolver tirar o som do player... Nas outras faixas, Retribution (fudidíssima, aliás...), Pain e Mercenary, a banda mantém-se na sua proposta, e cada uma delas é um clássico por natureza. Agora, a faixa que dá nome ao Ep, Fireraiser, é um caso a parte. Se as outras nasceram pra serem clássicos, essa nasceu pra ser a musica mais foda que eles já lançaram e mesmo que tentassem, morreríamos todos antes de eles conseguirem fazer algo tão foda... O único “defeito” desse play é o fato de terminar muito rápido, apenas 5 músicas, totalizando em torno de 18 minutos de destruição. Mas, nessa hora, nada melhor que aquela famosa tecla Repeat. Está ai, mais uma banda que não teve o reconhecimento que merecia, mas deixou um legado histórico para a posterioridade... Heavy Metal de altíssima qualidade, nem preciso dizer mais nada. Se não conhece, ouça, tire suas próprias conclusões e depois me diga: estou mentindo?

Youtube:
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sexta-feira, 28 de novembro de 2014

O SOM NOSSO DE CADA DIA 28/11/14 - TITAN

 O SOM NOSSO DE CADA DIA (8)
TITAN (FRA)
“TITAN” (1986)



Muito se fala, e com justiça, da NWOBHM (New Wave of British Heavy Metal), o movimento de bandas que surgiu no Reino Unido entre a segunda metade da década de 70 e parte da década seguinte, de onde surgiram bandas fantásticas, algumas até hoje consagradas, foi um grande celeiro de bandas fodaças. Porém, algo parecido aconteceu na França, mas sem a mesma repercurssão. Seria conveniente de chamarmos de NWOFHM esse movimento? Várias bandas de respeito surgiram nessa época, e não só nessa época, até hoje continua surgindo. Se hoje em dia, o Metal francês não é tão conhecido como de outros países como Inglaterra, Estados Unidos e Alemanha, imaginem na época. Hoje em dias de internet, é muito mais fácil, basta ter curiosidade, vontade e um pouco de tempo livre e podemos ver que existe muita coisa boa em termos de Metal em vários países do Mundo. Hoje é fácil achar som de bandas do Vietnam, Tailândia, Turquia, Eslovênia e por ai vai, incluindo a própria França. Hoje todo mundo conhece tudo, todo mundo tem discografia de todo mundo, hoje é fácil, todo mundo virou especialista em Metal... Mas nos tempos de vinis e tapes, era muito mais complicado. Pouca coisa chegava até nós dessas maravilhosas bandas. Dentre as principais bandas da França podemos citar ADX, Killers, Sortilège, Witches, Nightmare, entre inúmeras outras...inclusive essa que é o tema da resenha, a fodidaça, TITAN (não confundir com as, no mínimo, outras 7 bandas como o mesmo nome..). Formada em 1986, por ex-membros da banda Killers, o Titan impressionava com seu Speed Heavy de alta qualidade. Nesse mesmo ano lançaram o petardo debut auto intitulado, hoje pode-se dizer que é, um dos maiores clássicos do Metal francês em todos os tempos, mesmo que ainda sem o reconhecimento no tamanho do merecimento. Em 1988 lançariam o ao vivo Popeye Le Road e no anos seguinte a banda acaba. Uma trajetória muito curta de uma banda que poderia render muito mais, porém o pouco que fizeram é muito se considerarmos a qualidade do que fizeram. Voltando ao disco, é uma obra prima, uma verdadeira aula de como se fazer Metal. Mistura peso e partes rápidas com outras mais cadenciadas, solos excelentes, melodias com altas doses de criatividade, refrões marcantes, e um vocal esbanjando garra com sua voz rasgada e agressiva. O disco todo é ótimo, mas algumas músicas conseguem se sobressair, caso de GI´s Heritage, Popeye Le Road e a balada Enfant de la guerre (uma das melhores músicas que ouvi na vida). A formação que gravou esse play era composta por Patrice le Calvez (vocal), Pierre Paul (baixo), Michel Camiade (batera) e os guitarristas Didier Deboffe e Sebastien Blanc. Se você gosta de Metal bem ao estilo oitentista, com peso, pegada, energia pura...e não conhece essa banda, ouça... vale a pena.. e muito.

Download:

Youtube:
GI´s heritage:
Enfant de la Guerre:
(outras músicas estão disponíveis tbm no youtube)


Le vrai Métal ne mourra jamais... Titan vivra éternellement!!!

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

O SOM NOSSO DE CADA DIA 27/11/14 - AC/DC

O SOM NOSSO DE CADA DIA (7)
AC/DC (AUS)
“THE RAZORS EDGE” (1990)



A banda australiana AC/DC é uma das mais populares de Rock de todos os tempos. Com uma sonoridade que varia entre o Rock and Roll e o Heavy Metal, a banda foi uma das grandes precursoras do movimento que assolava o mundo nos anos 70 e se expandiu gigantescamente nos anos 80. Fundada em 1973 pelos irmãos Malcolm e Angus Young, lançaram seu primeiro álbum, High Voltage em 1975. Seguiram com mais álbuns de sucesso pela década de 70, até que em 1980, a morte do vocalista Bon Scott, por overdose de álcool, quase pos fim a banda. Porém, decidiram recrutar o vocalista Brian Johnson para ocupar o posto e o resultado foi de imediato dois álbuns entre os mais vendidos da banda, Back in black e For those about to Rock (we salute you), e um grande aumento na popularidade da banda. Após esses dois plays e a saída do batera Phil Rudd, a banda começa a ter um declínio, não conseguindo se manter no patamar em que havia chegado, tanto em vendas quanto em popularidade. Lançaram mais alguns bons álbuns até o fim da década, mas parecia que o brilho da banda já estava por demais desgastado. Até que, em 1990, a banda consegue recuperar todo o prestígio que tinha, além de acarretar uma nova e imensa leva de fãs pelo mundo. O culpado disso: The Razors Edge. Um disco que trazia a velha fórmula do Rock and Roll da banda, revigorada, com uma carga de energia extraordinária, podendo se dizer que é um dos  discos da banda que mais flerta com o Heavy Metal mais clássico, sem deixar de lado aquele Rock n´Roll clássico da banda. O álbum apresenta composições inspiradíssimas, solos incríveis, um peso considerável para os padrões da banda se comparado com a maior parte de seus discos anteriores e o vocal de Brian em excelente forma... Grandes músicas se destacam em meio a tantas excelentes canções, como Fire your guns, Are you ready?, Got you by the balls e a faixa titulo. Porém, duas músicas desse disco tornaram-se hits instantâneos, a fudidíssima Thunderstruck e a não menos popular Moneytalks, essa última tendo seu videoclip rodado repetidamente na MTV na época.
A banda já estava consagrada antes desse disco, porém, com ele, deu um salto ainda maior e pôs se entre as maiores do mundo, lotando arenas, vendendo absurdos não só desse disco, mas também dos anteriores e, fazendo um show histórico em Castle Donnington (ENG) em 1992. Um disco clássico, que resgatou o sucesso da década de 70 e começo de 80, trouxe a banda de volta para o mais alto escalão e hoje, pode-se considerar um dos maiores sucessos, não só da banda, mas de toda a história do Rock. A banda, na ocasião era formada por Angus, Malcolm e Brian, além do baixista Cliff Williams (na banda desde 1977) e o baterista Chris Slade (em seu único disco de estúdio com a banda). Simplesmente, um clássico.
Are you ready???









quarta-feira, 26 de novembro de 2014

O SOM NOSSO DE CADA DIA 26/11/14 - JUDAS PRIEST

O SOM NOSSO DE CADA DIA (6)
JUDAS PRIEST (ENG)
“ STAINED CLASS” (1978)

Hoje vamos falar de uma banda que jamais pode ficar de fora de qualquer blog ou página relacionada ao estilo de música proposto, devida importância dentro do Metal, por sua história, trajetória e por ser até hoje uma das maiores influências para as bandas posteriores: JUDAS PRIEST. Se não foi o Judas que inventou o Metal, com certeza foi o Judas que o delineou, acrescentando características que até hoje são marcantes no gênero... o peso de sua dupla de retaguarda, o monstro Ian Hill (baixo) e vários bateristas, sempre muito bons, sempre seguraram com muita eficiência a “cozinha” da banda. Os vocais agudos e por muitas vezes agressivos de Halford também sempre foram uma característica marcante a mais da banda, não à toa considerado até hoje por muitos como o melhor vocalista de todos os tempos. Porém, o grande diferencial da banda é outra dupla, desta vez não falo da “cozinha” da banda, poderíamos chamar desta a “sala”... KK Downing e Glenn Tipton, a mais perfeita dupla de guitars da história do Rock. Entrosamento máximo, riffs cortantes e alucinantes, criatividade absurda e talento ao mais elevado nível... só podia terminar em coisa boa.
Hoje, a maior referência da banda é o disco Painkiller, na minha opinião o mais perfeito de todos os tempos, uma aula de Metal única e como jamais veremos outra, a verdadeira bíblia do Metal. Mas o que ainda pode-se dizer do Painkiller que ainda não foi dito sem soar redundante? Então, vou falar de outro, que devido a época em que foi lançado, pode-se considerar o disco mais importante da longínqua estrada percorrida pelos Metal Gods....STAINED CLASS.
Lançado em 1978, é o 4º disco de estúdio desta banda britânica, formada em Birmingham, cidade natal de outra banda monstruosa do estilo, o Black Sabbath. Se o primeiro disco, Rocka Rolla (74), reza a lenda, teria sido um disco feito nos moldes do que queriam as gravadoras e fora lançado pra “abrir portas”, o segundo, Sad Wings of Destiny (76) já mostrava as características do Judas Priest que viria a seguir, com clássicos absolutos como Victims of changes, The Ripper, Tyrant e Dream Deceiver, entre outros... Na reza da mesma lenda, esse era pra ser o primeiro disco da banda, e não duvido, já que várias das composições são anteriores ao debut. Já no terceiro, Sin After Sin (77) a banda apresentava uma espécie de transição entre o anterior e o posterior, este que estamos retratando nessa resenha. Sin After Sin é outra pérola sagrada do Metal, com clássicos como Sinner, Diamonds and Rust, Starbreaker, a belíssima balada The Last Rose of Summer e a matadora Dissident Aggressor.
Enfim, chegamos ao Stained Class... este é um disco que podemos claramente concluir, que foi um play muito a frente do seu tempo. Ele trazia as características clássicas da banda, construídas em seus lps anteriores, porém, com peso e agressividade absurdos para a época. Nada, em 1978, era tão devastador e ao mesmo tempo com melodias tão perfeitas. É um daqueles discos que, devido a sua sonoridade, se tivesse sido lançado 10 anos mais tarde, não seria nada anormal. Um disco dos anos 70 com cara de anos 80. Será que eles estavam antevendo o futuro do Metal?
 O play todo é perfeito, mas como todo disco,  sempre tem musicas que se sobressaem, mesmo que, nesse caso não seja fácil achá-las. Então, vou pelas minhas favoritas... A faixa titulo, Stained Class, com certeza é uma, com seus riffs que são as próprias cavalgadas dos eqüinos do inferno... essa foi foda...(kkkkk), mas é um clássico já de cara. A polêmica Better by you, better than me também se destaca (essa música foi a causa do Judas Priest ter ido para o banco dos réus, isso logo antes de lançarem o Painkiller, devido ao suicídio de dois jovens, que, segundo os pais, o fizeram influenciados pelas letras dela...mas ai é outra história...). A faixa de abertura, Exciter, é outra paulada nas orelhas, algo até surreal pra época. Beyond the realms of death é outra aclamada pelos fãs até hoje, linda música. E pra fechar as minhas preferidas, a minha preferida... Savage, música perfeita e letra idem... afinal, quem é o selvagem???
Disco perfeito, disco inovador, disco totalmente fora de época, na minha opinião, o Stained Class é o Painkiller dos anos 70... alguém concorda...ou discorda? Agora, acho que é unânime dizer, é um play indispensável na coleção de qualquer amante de Heavy Metal... ou estou errado?
Faixas: EXCITER – WHITE HEAT, RED HOT – BETTER BY YOU, BETTER THAN ME – STAINED CLASS – INVADER – SAINTS IN HELL – SAVAGE – BEYOND THE REALMS OF DEATH – HEROES END.
Rob Halford (v) KK Downing (g) Glenn Tipton (g) Ian Hill (b) Les Binks (d)

Youtube full play:
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Heavy Metal to play too much loud!!!

terça-feira, 25 de novembro de 2014

O SOM NOSSO DE CADA DIA 25/11/14 - TWISTED SISTER

O SOM NOSSO DE CADA DIA (5)
TWISTED SISTER (USA)
"STAY HUNGRY" (1984)


Irreverência... Atitude...Personalidade... como mais poderia eu definir essa banda?
Está ai uma banda que sempre deu a cara à tapa... nunca teve "papas na língua"... e sempre mandou um grande FUCK YOU para aqueles que tentam parar o Rock n´Roll...
O Twisted Sister foi formado no meio da década de 70, a principio fazendo cover de bandas como Judas Priest e Led Zeppelin... logo tomaram como objetivo fazer um som próprio, mas não só isso... queriam dar um tapa na cara da sociedade conservadora norte-americana e principalmente na censura (quem nunca ouviu falar no tal do PMRC, orgão do país referido que é responsável por censurar a mídia e os artistas e, nas horas de folga, ser o inimigo público n.1 do Twisted Sister...), dai a idéia de usar roupas espalhafatosas, alfinetar setores da sociedade em seus videoclipes, fazer seus longos e ácidos discurssos durante os shows...Twisted Sister não é uma banda que nasceu pra passar despercebida, muito pelo contrário, é para chocar mesmo... Essa é a "irmã torta" que a sociedade sempre tentou desnaturar, porém, ninguém pode parar o  Twisted Fucking Sister.
Após lançarem algumas demos, singles e um Ep (Riff Cutts-82), a banda lança seu primeiro petardo, o álbum Under the Blade, um clássico absoluto, em 1982, com peso e melodias muito bem casados e um vocal que é um show a parte. Segue o ano de 1983 e vem o segundo disco, o igualmente excelente You Can´t Stop Rocn n´Roll... Grandes discos, grandes shows, mas faltava algo ainda para enfim terem um reconhecimento em amplitude maior...Pois que esse algo a mais estava reservado pro ano seguinte e seu nome é Stay Hungry... A banda incitava os fãs a "permanecerem famintos", mas quem realmente parecia estar com fome de Heavy Metal eram eles... Um disco perfeito e que abriu portas para a banda, já que consegue agradar tanto o público do Metal, como de outras tribos do Rock. E isso se deve principalmente a duas músicas que até hoje pode se considerar seus maiores hits: Were not gonna take it e I wanna Rock. Destaque também pras faixas Burn in Hell (fodaça...), S.M.F., a bela balada The Price e a faixa titulo. Um disco clássico, daqueles que, você pode gostar ou odiar, mas jamais passará despercebido...
Faixas: STAY HUNGRY, WERE NOT GONNA TAKE IT, BURN IN HELL, HORRORTERIA, I WANNA ROCK, THE PRICE, DON´T LET ME DOWN, THE BEAST e S.M.F.
Formação: Dee Snider (vocal) Eddie "Fingers" Ojeda e JJ French (guitarras), Mark "the Animal" Mendonza (baixo) e AJ Pero (bateria).
download:
http://uloz.to/x31Tk5Yt/twisted-sister-stay-hungry-full-album-7z
youtube full play:
https://www.youtube.com/watch?v=pdOR36IBWLM
PLAY IT LOUD, MUTHA!!!

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

O SOM NOSSO DE CADA DIA 24/11/14 - IRON MAIDEN

O SOM NOSSO DE CADA DIA (4)
IRON MAIDEN (ENG)
"THE NUMBER OF THE BEAST" (1982)


Um dos maiores clássicos do Heavy Metal em todos os tempos, o terceiro full album da banda Iron Maiden, The Number of the Beast (1982), ainda é considerado por muitos como o melhor disco da banda. O play marca o inicio de uma nova fase da banda, dada a entrada de Bruce Dickinson (que havia atuado nas bandas Speed e Samson) nos vocais, em substituição a Paul Di’Anno. O disco também foi causa de grandes polêmicas na época, devida a temática usada nas letras e capa do mesmo. Acusada de satanismo, a banda teve restrições em vários paises, chegando ter vários shows cancelados. Se por um lado houve restrições, por outro a publicidade da banda aumentou ainda mais e o que parecia ser um “tiro que saiu pela culatra” acabou virando um tiro certeiro. Na época, o Iron Maiden estava num crescimento absurdo, porém, muitos fãs ainda estavam abismados com a repentina saída do vocalista dos dois primeiros álbuns, totalmente desconfiados da capacidade do tal Bruce. The Number of the Beast foi um tapa na cara desses. Mesmo tendo mudado um pouco a sua sonoridade, a banda estava apresentando ao mundo um vocalista que viria a ser consagrado posteriormente como um dos melhores de todos os tempos, e a saudade de Di’Anno logo foi pro espaço. Bruce esbanjava talento, fôlego e correria pelos palcos, com um poder de fogo incrível, acrescentando em muito as performances da banda. Clássicos absolutos fazem parte desse play histórico: Invaders, Children of the Damned, The Prisoner, 22 Acacia avenue, The Number of the Beast, Run to the Hills, Gangland e Hallowed be thy Name…ou seja, o disco todo, não tem como destacar uma música ou outra, o álbum inteiro é perfeito. Além de Dickinson, faziam parte do line-up os guitarristas Dave Murray e Adrian Smith, o batera Clive Burr (RIP) e o baixista e poderoso chefão Steve Harris. Simplesmente, um disco eterno….

Youtube full play (with bonus tracks):
download:


O SOM NOSSO DE CADA DIA 23/11/14 - LOUDNESS

O SOM NOSSO DE CADA DIA (3)
LOUDNESS (JAP)
" THUNDER IN THE EAST "


No longínquo país do sol nascente, Japão, nem sempre há sol... as vezes, há tempestades, com raios e relâmpagos que anunciam que há sim um estrondoso trovão no leste do mundo e seu nome é Loudness. Como o próprio nome da banda induz, os japoneses "barulhentos" nunca faltaram em tal proposta, sendo até hoje a maior referência no que se diz respeito ao Heavy Metal japonês (outra banda que se destacou na época foi a Anthem, porém com menos sucesso)...
Thunder in the East é o quinto play dessa excelente banda, ainda com sua formação mais clássica: Minoru Niihara (v), Masayoshi Yamashita (b), Munetaka Higuchi (d) e o fundador Akira Takasaki (g). Essa formação clássica da década de 80, só se desfez quando, no final da década , Minoru foi substituido pelo norte americano Michael Vescera (Obsession, Y.Malmsteen, MVP, Dr.Sin...) para gravar o também grandioso Soldier of Fortune, de 1989...
Thunder in the East é aclamado por muitos como a maior obra da banda. Também pudera, com tantos clássicos reunidos em um único play... Destaque para as excelentes Crazy nights, Heavy Chains, Never change your mind, Like Hell, Run for your life e.......o disco todo. Thunder in the East é um daqueles plays que, quanto mais ouvimos...mais gostamos. Enjoar...não é fácil.

Youtube:
https://www.youtube.com/watch?v=7U7_o7kHm-8
Download:
http://uloz.to/xPB3Gmn/loudness-thunder-in-the-east-rar



sábado, 22 de novembro de 2014

O SOM NOSSO DE CADA DIA 22/11/2014 - HEAVY LOAD

O SOM NOSSO DE CADA DIA (2)
HEAVY LOAD (SWE)
“DEATH OR GLORY” – 1982


Das profundezas da gelada Suécia, surge, em 1976, essa excelente banda de Heavy Metal tradicional, chamada Heavy Load. Formada pelos irmãos Styrbjorn e Ragne Wahlquist (bateria e vocal/guitarra e vocal, respectivamente) e o baixista Michael Backlund, logo começaram a despontar no cenário local, com seu Heavy Metal de altíssima qualidade, horas cadenciado, outras acelerado, mas com destaque para os riffs simples porém marcantes, característica própria da banda. Musicas com refrões de fácil assimilação também sempre foi uma especialidade da banda, difícil escutar um som deles e não sair por ai cantando, nem que seja apenas na imaginação...
Já com um novo baixista, Dan Molen, lançam o primeiro trabalho, High speed at full level, em 1978, uma obra prima da banda, até hoje considerado por muitos um marco na história do Metal escandinavo. Em 1981 é lançado o Ep Metal Conquest, outra preciosidade, já com Torbjorn Ragnesjo no baixo e com o acréscimo de uma segunda guitarra, a cargo de Eddy Malm. Em 1982, enfim, lançam esse que para muitos ( e eu concordo...) é o melhor play deles, o clássico Death or Glory. Heavy Metal puro em sua essência, com musicas na maioria do tempo bem cadenciadas, porém bem trampadas, esbanjando feeling em melodias perfeitas, bases cortantes e vocais perfeitos. Destaque para as músicas Heavy Metal Angels (que, de forma magistral, abre o álbum), a empolgante Might for Right, The Guitar is my Sword (considerada por muitos a melhor da banda), Little lies (que começa de forma vagarosa, mas não se engane, logo o bixo pega..), a inspiradíssima Daybreak Ecstasy e, por fim, a minha favorita, Trespasser.
Após esse álbum a banda ainda lançou outro full, o álbum Stronger than Evil, em 1983, além de alguns single, demos, coletâneas e vídeos. Em 1987 a banda grava mais um álbum, porém antes do lançamento a banda encerra as atividades e o disco é engavetado.
Em uma década de existência, o Heavy Load deu uma aula para muita gente de como se fazer Heavy Metal, sem precisar de firulas, exibicionismos ou marketing pra se promover, apenas fazendo algo que se ama e da melhor forma possível, passando essa energia pura, simples e verdadeira para os fãs. Não à toa, ainda são influência para muita gente quando se trata de Heavy Metal, o mais puro e genuíno Heavy Metal.

Playlist: 1 heavy metal angel 2 might for right 3 something new 4 bleeding streets 5 the guitar is my sword 6 trespasser 7 still theres in time 8 traveller 9 little lies 10 daybreak ecstasy.

Long live this loud!!! Ou então… Länge leve detta högt!!!

Youtube full play:
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O SOM NOSSO DE CADA DIA 21/11/2014 - TRANCE

O SOM NOSSO DE CADA DIA.... (1)
TRANCE ( GER )
"Victory" (1985)

O som que tá rolando hoje aqui é um clássico do Metal oitentista, de uma instituição sagrada chamada Trance
( que mais tarde mudaria seu nome para Trancemission - não confunda com a banda Trance da Argentina, essa é a clássica banda alemã...), formada em 1977, mas que só veio a lançar seus primeiros trabalhos no começo da década de 80. Rolando agora o terceiro e, na minha opinião, melhor play deles, Victory, de 1985. Esse é um daqueles discos cativantes, cheio de refrões grudentos e melodias que ficam por horas na cabeça, conseqüentemente, não é a toa que esse é facilmente alvo da tecla Repeat... é daqueles discos que posso ouvir 346 trilhões de vezes e nunca enjoar... alguns de seus maiores clássicos estão presentes nessa obra prima.
Mesmo não tendo um reconhecimento a nivel mundial como alguns de seus conterrâneos na época, o Trance era visto na Alemanha como um dos grandes nomes do Heavy Metal, participando de vários festivais e também devido ao sucesso de seus discos antecessores, Break out (82) e, principalmente, o clássico Power infusion (83).
Nesse terceiro álbum, Victory, de 1985, a banda esbanja criatividade e poder de fogo, com clássicos supremos como We are the revolution, Apocalypse now, One man fighter, Break the Chains e a faixa titulo, é claro. A banda, em sua clássica formação era composta por Thomas Klein (b), Jurgen Baum (d), Markus Berger (g) e o figuraça chamado Lothar Antoni (v,g). Victory é um daqueles álbuns que até hoje muitos não conhecem, merecia um reconhecimento muito maior, porém, quem conhece sabe o seu valor. E, para quem não conhece, basta uma audição para se tornar fã dessa preciosidade. Se você é um daqueles que não conhece, ouça isso, é bem provável que você seja o próximo fã da banda...se conhece, nem preciso dizer nada, a essa altura, com certeza deve estar instigado para ouvir novamente...um disco clássico, histórico, único...esse vale ouro.
Playlist: 1 night is on 2 we are the revolution 3 back home 4 rien ne va plus 5 break the chains 6 one man fighter 7 apocalypse now 8 victory.
" Hear it loud, louder than everything...yeah! "ou, então... " Hören sie es sehr laut, lauter als alles, yeah! "


Showzaço completo deles na época do Victory: 
https://www.youtube.com/watch?v=-Fi0VHil-YE
Youtube full play:

DISCOGRAFIA P/DOWNLOAD:
http://uloz.to/xDaoMuwJ/trance-trancemission-complette-discography-1982-2011-11cd-nemecko-germany-edenkoben-rhineland-palatinate-metal-heavy-320kpbs-pawlyn-rar