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quarta-feira, 26 de novembro de 2014

O SOM NOSSO DE CADA DIA 26/11/14 - JUDAS PRIEST

O SOM NOSSO DE CADA DIA (6)
JUDAS PRIEST (ENG)
“ STAINED CLASS” (1978)

Hoje vamos falar de uma banda que jamais pode ficar de fora de qualquer blog ou página relacionada ao estilo de música proposto, devida importância dentro do Metal, por sua história, trajetória e por ser até hoje uma das maiores influências para as bandas posteriores: JUDAS PRIEST. Se não foi o Judas que inventou o Metal, com certeza foi o Judas que o delineou, acrescentando características que até hoje são marcantes no gênero... o peso de sua dupla de retaguarda, o monstro Ian Hill (baixo) e vários bateristas, sempre muito bons, sempre seguraram com muita eficiência a “cozinha” da banda. Os vocais agudos e por muitas vezes agressivos de Halford também sempre foram uma característica marcante a mais da banda, não à toa considerado até hoje por muitos como o melhor vocalista de todos os tempos. Porém, o grande diferencial da banda é outra dupla, desta vez não falo da “cozinha” da banda, poderíamos chamar desta a “sala”... KK Downing e Glenn Tipton, a mais perfeita dupla de guitars da história do Rock. Entrosamento máximo, riffs cortantes e alucinantes, criatividade absurda e talento ao mais elevado nível... só podia terminar em coisa boa.
Hoje, a maior referência da banda é o disco Painkiller, na minha opinião o mais perfeito de todos os tempos, uma aula de Metal única e como jamais veremos outra, a verdadeira bíblia do Metal. Mas o que ainda pode-se dizer do Painkiller que ainda não foi dito sem soar redundante? Então, vou falar de outro, que devido a época em que foi lançado, pode-se considerar o disco mais importante da longínqua estrada percorrida pelos Metal Gods....STAINED CLASS.
Lançado em 1978, é o 4º disco de estúdio desta banda britânica, formada em Birmingham, cidade natal de outra banda monstruosa do estilo, o Black Sabbath. Se o primeiro disco, Rocka Rolla (74), reza a lenda, teria sido um disco feito nos moldes do que queriam as gravadoras e fora lançado pra “abrir portas”, o segundo, Sad Wings of Destiny (76) já mostrava as características do Judas Priest que viria a seguir, com clássicos absolutos como Victims of changes, The Ripper, Tyrant e Dream Deceiver, entre outros... Na reza da mesma lenda, esse era pra ser o primeiro disco da banda, e não duvido, já que várias das composições são anteriores ao debut. Já no terceiro, Sin After Sin (77) a banda apresentava uma espécie de transição entre o anterior e o posterior, este que estamos retratando nessa resenha. Sin After Sin é outra pérola sagrada do Metal, com clássicos como Sinner, Diamonds and Rust, Starbreaker, a belíssima balada The Last Rose of Summer e a matadora Dissident Aggressor.
Enfim, chegamos ao Stained Class... este é um disco que podemos claramente concluir, que foi um play muito a frente do seu tempo. Ele trazia as características clássicas da banda, construídas em seus lps anteriores, porém, com peso e agressividade absurdos para a época. Nada, em 1978, era tão devastador e ao mesmo tempo com melodias tão perfeitas. É um daqueles discos que, devido a sua sonoridade, se tivesse sido lançado 10 anos mais tarde, não seria nada anormal. Um disco dos anos 70 com cara de anos 80. Será que eles estavam antevendo o futuro do Metal?
 O play todo é perfeito, mas como todo disco,  sempre tem musicas que se sobressaem, mesmo que, nesse caso não seja fácil achá-las. Então, vou pelas minhas favoritas... A faixa titulo, Stained Class, com certeza é uma, com seus riffs que são as próprias cavalgadas dos eqüinos do inferno... essa foi foda...(kkkkk), mas é um clássico já de cara. A polêmica Better by you, better than me também se destaca (essa música foi a causa do Judas Priest ter ido para o banco dos réus, isso logo antes de lançarem o Painkiller, devido ao suicídio de dois jovens, que, segundo os pais, o fizeram influenciados pelas letras dela...mas ai é outra história...). A faixa de abertura, Exciter, é outra paulada nas orelhas, algo até surreal pra época. Beyond the realms of death é outra aclamada pelos fãs até hoje, linda música. E pra fechar as minhas preferidas, a minha preferida... Savage, música perfeita e letra idem... afinal, quem é o selvagem???
Disco perfeito, disco inovador, disco totalmente fora de época, na minha opinião, o Stained Class é o Painkiller dos anos 70... alguém concorda...ou discorda? Agora, acho que é unânime dizer, é um play indispensável na coleção de qualquer amante de Heavy Metal... ou estou errado?
Faixas: EXCITER – WHITE HEAT, RED HOT – BETTER BY YOU, BETTER THAN ME – STAINED CLASS – INVADER – SAINTS IN HELL – SAVAGE – BEYOND THE REALMS OF DEATH – HEROES END.
Rob Halford (v) KK Downing (g) Glenn Tipton (g) Ian Hill (b) Les Binks (d)

Youtube full play:
download:


Heavy Metal to play too much loud!!!

Um comentário:

  1. Pelo que sei, o disco mais importante do Judas Priest é o British Steel (1980), álbum clássico que é basicamente a síntese do heavy metal tradicional, ainda mais vindo de uma banda que e a minha favorita do estilo, da qual gosto de quase todos seus discos (menos o Rocka Rolla, o chatérrimo Nostradamus e os discos dos anos 90, com o Tim Ripper Owens no lugar do Halford).

    Hoje em dia a maioria dos fãs preferem mais o Painkiller (1990), não discordo, mas para mim os melhores trabalhos do JP foram feitos na primeira metade dos anos 80, o já citado British Steel, o clássico absoluto Screaming for Vengeance (1982) e Defenders of the Faith (1984), que fecha com chave de ouro esta trilogia que de melhor representa o Priest na história do heavy metal.

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