O SOM NOSSO DE CADA DIA (48)
ADX (FRA)
"EXÉCUTION" (1985)

Um dos ícones do Metal
francês, a banda ADX foi fundada em 1982 e logo se tornou referência do estilo
em seu país. A sigla ADX é uma abreviação do termo metalúrgico ‘acier doux’,
traduzindo, aço macio. Bom, que é aço ninguém duvida, agora, macio...o som deles
não mostra muita maciez, muito pelo contrário, é um Metal tradicional com altas
pitadas de Power e Speed Metal, pesado, enérgico e destruidor, com vocais agressivos
e cantados de forma perfeita a se encaixar no som, de qualidade altíssima. A
banda era composta por Phil Grelaud (v), Hervé Marquis e Pascal Betov (g),
Deuch (b) e Didier “Dog” Bouchard (d). Com essa formação a banda durou até o
ano de 1988, quando encerrou atividades, voltando em 1997 e voltando a encerrar
atividade no ano seguinte, após lançarem mais um álbum. A terceira jornada da
banda se iniciou em 2006 e a banda continua na ativa, inclusive tendo lançado
um play ano passado, intitulado Ultimatum. Voltando a preciosa década de 80, o
ADX lançou nessa época três plays de estúdio, além de três demos e um disco ao
vivo, porém o grande clássico da banda trata-se do primeiro play, o maravilhoso
debut Execution, de 1985. Um play fodaço de uma banda fodaça que teve o
“pecado” de nascer na França, um país que sempre foi um grande celeiros de bandas,
mas nunca teve muito destaque a nível internacional. De lá surgiram bandas
magníficas como Titan, Sortilege, Killers, Witches, entre tantas outras, porém,
assim como o ADX, nenhuma fez tanta repercursão mundial se compararmos com as
similares vindas de países como Inglaterra, Alemanha e Estados Unidos. É uma
banda que está no mesmo nível de qualidade de bandas como Running Wild,
Manowar, Omen, Grave Digger, Raven, Stormwitch e tantas outras que tiveram uma
melhor posição de destaque no cenário, ou seja, ADX também é Metal em mais alto
nível de qualidade. O play é todo sensacional, um Metal de encher os olhos, ou
melhor, os ouvidos. Destaque para as faixas Déesse du crime (abertura,
magnífica, com lindos riffs..), a faixa título, Prisonnier de la nuit, Vampire
e o seu clássico supremo, a faixa Calígula.Mas não se engane, não é um daqueles
discos que você vai lá e tira as melhores e as outras simplesmente completam a
obra, o disco todo é perfeito, não tente a blasfêmia de pular alguma faixa, mas
em contraponto, se quiser colocar a Calígula na função Repeat, não estará
cometendo crime algum, a faixa é suprema, impossível ouvir uma única vez. O
único contratempo que você terá é se for um sortudo que tenha isso em vinil, aí
serão altas viagens até o seu player... Um disco perfeito, particularmente, um
dos melhores que ouvi na vida. Se você gosta de Metal oitentista e não conhece
isso, ta fazendo o que ai lendo esse texto.. vai logo baixa essa desgraça, não
irá se arrepender. Não mesmo...
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