O SOM NOSSO DE CADA DIA (19)
OMEN (USA)
"BATTLE CRY" (1984)
Formada em 1983, pelo guitarrista Kenny Powell, após sua
saida da banda Savage Grace,o Omen é uma das maiores referências do Power Metal
oitentista nos Estados Unidos. Teve no período de 1983 a 1987 a sua formação mais
clássica, com Kenny na guitarra, Jody Henry no baixo, Steve Wittig (também
vindo do Savage Grace) na batera e o fantástico vocalista JD Kimball, falecido
em 2003.
Sua primeira aparição foi na coletânea Metal Massacre 4, com
a música Torture me. Logo em seguida lançam esse debut, Battle Cry, uma obra
prima do Metal, pesado, rápido e agressivo, um som tocado com uma garra enorme,
daqueles discos que você sente a energia pura do Metal que eles estão mandando.
Já no segundo e também maravilhoso Warning of Danger, de 1985, a banda pisa um
pouquinho no freio no que se diz respeito a velocidade, mas muito pouco mesmo,
mas tem sua sonoridade um pouco mais calcada no Heavy Tradicional. Ainda, com
essa formação clássica, lançam mais uma obra prima, em 1986, o lp The Curse e
pra fechar essa fase maravilhosa, o Ep Nightmares, em 1987. Em 1988, Coburn Pharr
assume os vocais, faz um excelente trabalho, mas sem o mesmo brilho e carisma
de Kimball. Logo após, a banda encerra suas atividades, voltando mais tarde, em
1996, já com outra formação. A banda sempre foi respeitada e nunca deixou a
peteca cair, mas inegavelmente, teve nos anos 80 a sua fase áurea. Voltando
ao Battle Cry, é um disco clássico, uma aula de como se fazer Metal. Começa já
com a Death Rider, um dos grandes sucessos da banda, dando as boas vindas em
grande estilo. A diabólica introdução
anuncia a chegada do lenhador assassino, e mais um clássico rodando, The
Axeman, uma das melhores músicas da banda. Seguem com as também excelentes Last
Rites, Dragon´s Breath (outro classicaço...) e fecham o lado A do bolachão com
a empolgante Be my Wench. O som estridente da guitarra do inferno proclama que
um dos maiores clássicos da banda vem para destruir tudo pela frente, e a faixa
a que me refiro, Battle Cry, é realmente destruidora. Nessa música a banda
esbanja energia metálica no talo, é impossível não se contagiar. E assim segue
o lado B com mais três excelentes petardos, Die by the blade, Prince of
darkness e Bring out the beast (fodaça!). Para fechar o disco, outro clássico,
a linda música In the Arena, que começa lentinha, arrastada e logo o bixo pega,
essa é daquelas músicas que arrepiam, quem conhece sabe do que eu estou
falando. Resumindo, um disco muito, muito, muito,muito, mas muito foda mesmo.
Se a palavra INDISPENSÀVEL existe no Metal, esse play faz jus a ela. March on
Metal Warrior!!!
YOUTUBE:
https://www.youtube.com/watch?v=1sQFIcQL99w
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