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sábado, 27 de dezembro de 2014

O SOM NOSSO DE CADA DIA 27/12/14 - EXCITER

O SOM NOSSO DE CADA DIA (37)
EXCITER (CAN)
“LONG LIVE THE LOUD” (1985)



A banda canadense Exciter, uma das precursoras do Speed Metal, foi fundada em 1978, quando o guitarrista John Ricci, descontente com a banda que havia montado no ano anterior, Hell Razor, resolveu convidar o baterista e vocalista Dan Beehler e o baixista Alan Johnson, vindos da banda Jet Black, para integrarem sua nova empreitada. Porém, decidiram continuar como Hell Razor, até que em 1980 a banda resolveu mudar o nome para Exciter, em homenagem a música de abertura do play Stained Class, do Judas Priest. Em 1982 lançam seu primeiro registro, a demo World War III, e mandam uma cópia para a Shrapnel Records, que incluem uma de suas músicas na coletânea US Metal vol.II. Logo após, fecham um contrato com a mesma gravadora e partem para as gravações de seu primeiro álbum, Heavy Metal Maniac, lançado em 1983. Apesar de hoje ser considerado uma obra prima do Metal e por muitos o melhor da banda, a repercursão não foi tão grande quanto o seu valor. No ano seguinte assinam um contrato com a Megaforce Recs. e gravam sua segunda obra, Violence and Force, onde começam a ganhar mais destaque, abrindo show para o Anthrax e participando da turnê norte americana do Mercyful Fate. O som destruidor do trio começava a repercutir no underground com maior força, e logo estaria expandindo fronteiras e abrindo portas para a banda. E uma dessas portas que se abriu foi a possibilidade de irem a Londres (ENG) para gravar o terceiro petardo, Long Live the Loud, pela gravadora Music for Nations. Isso feito, partem com o Accept em sua turnê européia e, logo depois, com o Motorhead e Megadeth, fazendo show nos Estados Unidos. Enfim, o nome do Exciter estava cravado com força no Metal, era impossível aquele som destruidor passar batido, onde chegavam acarretavam mais e mais fãs, fazendo shows inesquecíveis e por muitas vezes roubando a cena, mesmo sendo a simples ‘banda de abertura’. Quanto ao álbum, Long Live the Loud, a principio desagradou alguns fãs mais extremistas, já que o som dos dois primeiros era mais seco, direto e cru, com muita proximidade do Thrash Metal, e em Long Live The Loud, a banda apresentava um som um pouco mais complexo e com uma maior carga de melodia em suas canções e maior influência do Metal mais tradicional. Continuavam pesados, rápidos e destruidores, mas muitos estavam desconfiados que eles estariam num caminho errado, “amaciando” o seu som.  Pura besteira. Long Live é um disco da mais pura perfeição. Abre com Fall out, uma das mais incríveis introduções de discos que já ouvi na minha vida, cria um clima espetacular para a destruição da faixa titulo e seus fortes e poderosos refrões. O som continua destruidor e o vocal agudo e gritado de Beehler continua em plena forma, impossível não ficar impressionado como aquele animal conseguia destruir a bateria e cantar daquele jeito ao mesmo tempo, era mesmo um pulmão de aço com uma garganta de ouro. Começam os riffs arrasadores de Ricci e o prenuncio de mais uma destruição, I Am the Beast ( e quem duvida? ), mais retona, com refrão bem grudento e Beehler apavorando nas notas altas... Destaque também pra o solo de guitarras de Ricci, perfeito. O começo carregadão de Victims of Sacrifice nos induz a achar que eles estariam pisando no freio, mas logo o bixo pega denovo, com Beehler e sua interminável garganta gritando muito, além de continuar espancando a bateria com toda sua fúria, a guitarra perfeita de Ricci e o baixo de Johnson muito bem executado e se destacando muito. Mais uma introdução, agora mais breve, e a banda entra novamente destruindo tudo com a clássica Beyond the Gates of Doom, um pouco mais cadenciada, mas igualmente destruidora. Outro detalhe interessante, são os refrões das músicas, geralmente bem empolgantes, com letras curtas e de fácil assimilação, impossível não ficar ali gritando junto, e nessa música isso fica bem claro, assim como na próxima, Sudden Impact e sua pegada bem Power Metal. Born to die e sua melodia cativante é a próxima do play, outra bem embasada no Metal Tradicional, mais cadenciada e com uma facilidade tremenda de grudar na mente e não sair mais (deixe lá, nem precisa sair...). Para fechar, outra musica sensacional, toda lentona e cheia de clima, com belas melodias e a melhor participação de Beehler no vocal, uma musica extremamente viajante, Wake up Screaming (impossível não acordar e gritar numa hora dessas...). Uma música épica para fechar com chave de ouro um disco que merece todos os elogios do mundo, uma obra prima do Metal em seu mais puro e genuíno estado de composição e execução, por um trio que estava muito bem afiado, inspirado e sabendo o que queriam... Sem mais a dizer, apenas.... LONG LIVE THE LOUD!!!

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